Cristiane Almeida, especialista em planejamento tributário, destaca que a decisão sobre o regime tributário em janeiro pode influenciar a saúde financeira das empresas ao longo do ano.
A escolha do regime tributário no mês de janeiro é um momento crucial para os gestores, pois influencia diretamente a saúde financeira das empresas ao longo do ano. A decisão vai além das questões fiscais, moldando a competitividade, lucratividade e a capacidade de investimento das organizações.
Cristiane Almeida, contadora e especialista em Gestão Empresarial, consultoria para ONGs e Planejamento Tributário da Brasis Contabilidade, destaca a importância de compreender as particularidades dos três regimes existentes no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.
Segundo Cristiane, “é fundamental entender as nuances de cada regime para a tomada de decisão. O Simples Nacional se destaca por sua praticidade ao abranger diversos tributos em uma única guia, sendo uma opção vantajosa para microempresas e empresas de pequeno porte, especialmente para atividades no setor de comércio e serviços.”
Ao avaliar o Lucro Presumido, Cristiane ressalta que “é necessário analisar criteriosamente custos, despesas, faturamento e atividades econômicas”. Ela também alerta sobre a complexidade do Lucro Real, que “demanda eficiência na gestão fiscal, escrituração contábil rigorosa e enfrenta uma fiscalização mais intensa da Receita Federal.”
Diante dessas considerações, Cristiane sugere que “as empresas realizem um planejamento tributário eficaz, analisando atividades, benefícios fiscais, espaço geográfico das operações e simulações nos três regimes”. Ela enfatiza a importância de consultorias contábeis e planejamentos tributários para iniciar o processo de decisão no início do ano.
Essa abordagem estratégica proporciona aos gestores uma base sólida para o sucesso empresarial em 2024, considerando os desafios e oportunidades inerentes aos diferentes regimes tributários.
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