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Por onde anda? Nara Costa conta motivo de abandonar o arrocha

Atualizado: 21 de jan.

Nessa entrevista, marcada por risos e lembranças, a cantora e compositora baiana Nara Costa conta um pouco da sua trajetória e como tudo começou. Confira o Podcast na íntegra no fim do texto


Participação no Programa Universo (SBT)
Foto: Ronaldo Anunciação

Nascida em Salvador e criada em Candeias, Nara começou a cantar aos 13 anos. Antes de estourar nas paradas de sucesso com a música "Arrocha". Iniciou a sua carreira cantando em barzinhos no Pelourinho e passou por algumas bandas de axé no interior do estado.


"Quando criança, todas as brincadeiras que a gente tinha no quintal era de trio elétrico e fazíamos o pé de goiaba de trio", disse em entrevista ao Portal 071 News. "Aos 13 anos fui convidada por um amigo de meu pai, que estava montando uma banda e aí ele pediu permissão ao meu pai", completou.

Foto 01 e 02 Orquestra Afro-Baiana do Pelourinho | Foto 03 1º show - Foto: Arquivo Pessoal


Antes de cantar arrocha, Nara Costa participou de grupos folclóricos em Salvador como a Quadrilha Junina Madeirada do Forró, Cia de Danças e Folguedos, Orquestra Afro-Baiana do Pelourinho e Banda Didá. Tempos depois, aceitou o convite de um amigo para cantar o novo estilo da seresta, o "arrocha", e decolou no mercado da música.


"Eu fui me apaixonando pelo movimento, trouxe para o arrocha todo meu repertório de MPB", contou.

Quando o arrocha começou a ganhar força, no final dos 90 e início dos anos 2000, na cidade Candeias existia somente a Banda Asas Livres, que foi fundada em 1986. A consagração do ritmo veio quando a Tropical Sat, rádio pertencente à Rede Bahia, realizou um festival nominado de Reino do Arrocha. Cerca de 100 mil pessoas compareceram ao Parque de Exposições para prestigiar o show das "feras do arrocha", nomes como Nara Costa, Pablo, Silvanno Salles, Tayrone, Márcio Moreno, Novo Ton, Asas Livres, Nira Guerreira, entre outros.


Nara foi a primeira mulher do gênero arrocha a ganhar projeção nacional e participar de programas importantes como o Central da Periferia, Domingão do Faustão e Fantástico, da TV Globo.


A Cantora decidiu sair de Candeias para ficar mais perto da capital na época que estourou nas rádios mais populares da Bahia em 2004. A forma descontraída que aprendeu a lidar com os preconceitos também ajudou outros fãs.


"São 30 anos que eu tenho de música. Eu por ser gordinha, por ser negra, por ser mulher, eu venci", disse com orgulho de suas raízes.

Foto 01: Arquivo Pessoal | Foto 02 e 03 - Foto: Ronaldo Anunciação


No auge do sucesso, Nara Costa passou por um momento delicado com sua família em 2012. Foi no ano de 2015 que a cantora resolveu abandonar de vez o arrocha, ritmo que lhe consagrou também como Rainha.


"Eu passei por um processo de tristeza muito grande, ali passei por lutas e dores emocionais. Foi quando eu tive um sonho e o Senhor se apresentou pra mim. E ali eu me converti, foi a melhor escolha que fiz na minha vida".

Foto 1: Benício Ribeiro | Foto 2 : Ronaldo Anunciação


Com muita fé, ela conta que ao deixar o "secular", sente-se mais feliz. Ao ser questionada se ela se considera uma cantora gospel, ela nega.


"Não, não me defino como cantora gospel. Eu me defino como uma "Serva de Deus", explicou.

No final da entrevista, Nara Costa deixou uma mensagem querida aos fãs e cantou um trecho de "Quando Jesus Estendeu A Sua Mão", música de Luiz de Carvalho, considerada como um dos clássicos da Harpa Cristã. Confira a entrevista na íntegra em nosso Podcast:



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